A mulher vítima de tentativa de homicídio contou ao g1 que não conhecia o agressor, o ex- policial militar Max Kellysson Marques Marreiro, que invadiu seu apartamento na Zona Leste de Teresina. A moradora, que não quis se identificar, disse que achou que fosse morrer na mão do homem.
Segundo a moradora, vizinha do casal, era madrugada de 28 de agosto, às 2h30min, quando a companheira do ex-policial militar voltou para seu apartamento chorando. Minutos depois a mulher disse que ouviu vozes no corredor, dessa vez era Max Kellysson com um extintor de incêndio arrombando sua porta.
Ainda segundo a vítima, ela estava a quatro dias morando no apartamento, disse que não conhecia ninguém do prédio e não sabia para quem ligar para pedir ajuda.
Ao perceber que o ex-PM iria arrombar a sua porta, a moradora correu para a suíte do apartamento e se trancou no banheiro do quarto. Ela ligou para sua locatária, a dona do apartamento, deixou o celular escondido atrás do vaso sanitário e a chamada em andamento.
A vítima contou que em um momento de descuido do ex-PM, ela conseguiu fugir do apartamento, correu em direção ao elevador, mas o agressor a alcançou e a imobilizou com um golpe conhecido como 'mata-leão'. A moradora disse que já estava perdendo suas forças quando um vizinho apareceu e interviu na agressão.
O ex-policial militar Max Kellysson, também acusado de matar o técnico em radiologia Rudson Vieira Batista da Silva, foi preso na terça-feira (18) em um supermercado na Zona Sul de Teresina, pela tentativa de homicídio contra a moradora. A prisão ocorreu pela Delegacia Estadual de Captura (Decap).
Fonte: G1 PI
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